domingo, 28 de novembro de 2010

Nota.

Eu tenho saudade de um amor. De nenhum vivido. De um novo amor.
Saudade de riscos e perigos. De cartas e notificações. De horas e horas sem televisão no celular amando. Saudades de borboletas na barriga. Do arrepio de vista. De suor nas mãos de nevorsismo. De passar horas no espelhos ensaiando gestos e palavras. De acordar brilhando. De esquecer das coisas rotinárias, só pensando em alguém. De brigas de ciumes. De reconciliação. De carinho. Cuidado. De amar...
Saudade do que já não sei mais o que é. Quem é. Quem será?



Que tenso. Deve ser porque hoje é domingo.

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