Se a tv estiver fora do ar, quando passarem os melhores momentos da sua vida, pela janela alguém estará de olho em você, completamente paranóico.
Prenda minha parabólica.
Princesinha clarabólica.
Às vezes eu penso: há tanta gente pelas quais eu estaria do lado de fora, na janela, passando chuva, sol, segurando o tranco, só pra olhá-las. E essas tantas mesmas pessoas nem sempre me dão a mão, e mesmo assim, eu continuaria ali, pelo simples prazer, pelo amor. Elas nem sabem a dimensão de tudo aqui dentro, das coisas que carrego por elas, do sentimento, das lágrimas. Mesmo que não pareça(e quase nunca parece mesmo), eu sou sempre paranóico, e observo todos os passos e zelo, tremo. Não é que eu seja solícito, eu não sou, eu sou cuidadoso, se pudesse colocaria uma redoma em todos eles, só pra não ver nenhum se machucar, pra não ter que chorar junto e sentir as suas dores em dobro.
Isso é tão lindo e tão perigoso. Incontrolável.
E para essas pessoas: mesmo que não me vejam, eu sempre estarei na janela de vocês, gozando de suas felicidades, chorando suas lágrimas, a sentindo o apertinho no coração, do medo da perda, da distância, do retorno. Mesmo que não me vejam.
Eu paro e fico aqui parado, olho-me para longe, a distância não separabólica.
meio diário virtual, meias verdades, palavras roubadas... nada que chame atenção.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Completamente paranóico.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Cinthya, minha querida, Bom dia!
As pessoas tem lá os seus desequilíbrios emocionais que realmente e obviamente podem causar dor ou dó em outras pessoas aparentemente equilibradas que pode causar uma quebra de um contrato psicológico afetivo entre as pessoas. É fato, o fato de temperamentos desequilibrados atingirem a harmonia de uma amizade. O fato não pode ser concordado com quem ama e deseja manter suavidade nas relações iniciadas e conquistadas. Eu hoje, aqui, não me sinto bem em saber que existe alguém especifico ao qual eu tenho muito apreço e devoção em tê-la como amiga pra contar e ouvir em todos os momentos necessários e principalmente desnecessários, ao ponto de me fazer acreditar que não sou capaz de seguir uma vida em uma amizade, duas, ou mais.
É triste não ganhar mais bom dia. Ou conversar sobre músicas, livros e pessoas. É triste, Cinthya, não ganhar o teu bom dia, o teu sorriso e a tua grosseria marcada por diversas pessoas, que a mim causa alegria te jogar de volta, sem marcas, sorrindo.
Bom dia você que não me olha mais nos olhos.
Cinthya, minha querida.