e chega aquele velho momento em que você para pra pensar na falta que um amor faz que fode o dia. Eu fico imaginando o quanto eu gasto de ironia pra falar de amor. Eu não falo de amor porque eu não amo ninguém. Não amar ninguém não significa infelicidade. Não amar ninguém é escudo. É sombra sem água fresca. Não amar ninguém por opção é mentira, e mentira de amor não deixa cicatrizes - diz a música. Não amo porque não vejo ninguém pra amar. Não amo porque não sou amado, e se eu for me avise. Falo de amor de dois. De dor no cotovelo, no coração, na palma da mão... Amor que dói, sangra e depois nasce a flor. Amor de amor. De querer, você.
E isso é tão pequeno que chega ser o maior nas minhas batalhas internas de querer. Amar bem-me-quer é lindo, é sentir o vento limpando as folhas secas do coração-é emoção.
Acordar sorrindo, andar torto, cantar alto, olhar pra dentro de longe, sentir borboletas na barriga, suar frio... amor-amor-de-fortes. Amor -de-merda também existe, aquele de meias verdades. Mas amor supera, AMOR DE VERDADE ama quem ama.
Amor não tem que se acabar Gil, verdade. Amor até o fim. Amor é tão belo-e-in-certo que me deixa louco.
Falar de amor é sempre assim embaraçado. Aaah... amor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário